Publicado em: Maio 11, 2018

Fonte: Jornal Tradição

Foto: Renata Ulguim/ JTR

*Com informações da assessoria

Na última terça-feira (8), das 18h às 21h, na faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de Pelotas (Faurb/UFPel), aconteceu um debate sobre a habitação popular e formação de cidades democráticas. A atividade foi promovida pelo Sindicato de Arquitetos no Estado do Rio Grande do Sul (Saergs), com a presença das integrantes do Escritório AH! Arquitetura Humana, Paola Maia, Taiane Beduschi e Karla Moroso. 

Existem, no Brasil, mais de 190 mil arquitetos e urbanistas. Sendo, em média, quase 1.400 habitantes para cada profissional. No entanto, 60% da produção habitacional no país é realizada sem a devida orientação técnica. O evento teve o objetivo de entender os dados apresentados e a atuação dos arquitetos na sociedade, através da lei da Assistência Técnica em Habitação de Interesse Social (ATHIS).

A cofundadora do escritório de arquitetura humana e uma das diretoras do sindicado, Taiane Beduschi, conta que busca desenvolver projetos com o direito a cidade e moradia. “Fazemos trabalhos voltados a diferentes tipos de público, mas queremos ajudar e mostrar para as pessoas que os serviços de arquitetura não são apenas para a classe alta da sociedade, mas também para as pessoas de baixa renda”, afirma.

A lei da assistência técnica diz que todos têm direito a ter assistência pública e gratuita para famílias de baixa renda, já que é um direito humano que muitos não sabem que existe.

Segundo Taiane, o foco da palestra é falar sobre os desafios das ATHIS, focando em como ela pode acontecer enquanto uma política pública. “É muito importante inserir esse assunto na universidade, pois a nossa profissão é muito elitizada e é momento de iniciar essa cultura de inserção. Além de mostrar para os estudantes que esse é um campo muito importante e interessante para trabalharem como arquitetos”, finaliza.

Redator: Tradição Regional